Porque a pracinha é grande e tem muito encanto no recanto dos cantinhos que bocejam à espera do visitante. Cheguei na estação - pensando na pracinha. Pensei durante um tempo que as visitas se tornariam habituais, mas eu acabo chegando a conclusão de que eu não sou habitual. O céu parece uma cúpula no emaranhado das árvores. Eu. Você. Árvores. Vida. Nós. Somos, de novo, os mesmos. Permanecemos firmes com a nossa história. E por mais que eu quisesse que você fosse o meu gatinho, você continua leão, o rei da selva em sua constante demonstração de sensibilidade e um pouquinho de medo. A escala das coisas me arrepia. Deixo-me dominar (gosto de me sentir sua. Sua! Assim como gosto de te sentir meu. Meu), pergunto-me, e logo o abraço nos é dado pelas mãozinhas que não se aguentam. Vamos nos analisando.... A pracinha torna-se nosso lugar de novo. Tudo é imensamente rico nessa pracinha. A novidade era nula; contou o espetáculo. O espetáculo. Hoje, como ontem.
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