quinta-feira, 26 de abril de 2018
Parece que as memórias não acabam nunca. Primeiro porque já existem inúmeras (e como todas elas são boas) insisto em rememorar. Segundo porque existem aquelas memórias que nós vamos criando e se apaixonando por cada viagem criada. Vamos prolongando a memória, em lembrança, em narrativa. Quando me lembro do seu olhar fitando o meu, penso: não há mais o que fazer. É necessário apenas ver e sentir. E ver de novo o que já se viu. Ver o que virá no Outono após o Verão, ver de dia o que a noite não se viu. É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e para traçar novos caminhos. É preciso recomeçar sempre.
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